Ecourbis é premiada por trabalho de restauração ecológica – Jornal São Paulo Zona Sul


A Ecourbis Ambiental foi uma das empresas premiadas na categoria “Restauração Ecológica” do 1º Prêmio SP Carbono Zero, promovido pela Semil – Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística do Estado de São Paulo. A iniciativa do governo estadual reconhece projetos e iniciativas com foco em descarbonização e combate às mudanças climáticas, dando visibilidade e destacando ações concretas que contribuem com soluções reais no presente e que transformam o futuro. O Prêmio reconhece organizações com visão de futuro e metas de longo prazo.

Na categoria “Restauração Ecológica”, foram avaliados vários aspectos, como a recuperação de vegetação nativa e recomposição ecológica de áreas degradadas e alteradas, métodos inovadores na restauração de ecossistemas e possibilidade de replicabilidade, entre outros.

A Ecourbis, que desde 2009 conta com um viveiro para produção de mudas de espécies nativas da Mata Atlântica, localizado na área do Aterro Sanitário CTL – Central de Tratamento de Resíduos Leste, foi premiada não apenas pelo trabalho desenvolvido para recuperar uma área degradada pela ação humana, mas, principalmente, pela sua persistência e comprometimento. Pesaram nesse sentido os esforços para garantir que os objetivos de uma iniciativa de restauração florestal, alinhados com a Resolução SMA 32/2014, que estabelece indicadores ecológicos para o sucesso de projetos de recuperação ecológica, fossem plenamente atingidos.

O projeto de restauração florestal teve início em 2015, e, após 3 anos, os resultados mostraram-se bastante satisfatórios. Em 2020, contudo, houve uma reviravolta. Os espécimes plantados, que vinham se desenvolvendo em ritmo adequado, começaram a morrer. Diante desse fato, a Concessionária contratou uma série de estudos para verificar as causas da deterioração. Um deles consistiu em identificar eventuais barreiras no solo, como camadas rochosas, que dificultariam o desenvolvimento das raízes. Outro, foi conduzido para checar a presença de potenciais predadores, pragas e patógenos. Um terceiro, por sua vez, avaliou as características físicas, químicas e biológicas do solo, como textura, quantidade de matéria orgânica, volume de nutrientes e o pH; bem como os aspectos gerais das espécies plantadas e das que ainda restavam no local.

Após os estudos, foi constatado que o solo, ainda em sua camada superficial, apresentava índices bastante baixos de nutrientes, que não só limitaram o desenvolvimento das mudas, mas também reduziram a capacidade delas se regenerarem após ataques de formigas cortadeiras, encontradas em grande quantidade. Com o diagnóstico concluído, teve início um trabalho para devolver ao solo uma condição que permitisse a recuperação dos espécimes vivos e desenvolvimento adequado daqueles que deveriam ser plantados. Para o reequilíbrio nutricional, foram empregados fertilizantes e compostos capazes de arrastar os nutrientes para as camadas mais profundas do solo, juntamente com técnicas de adubação.

As ações implementadas resultaram em melhorias visíveis e foram validadas pelo Protocolo de Monitoramento de Projetos de Restauração Ecológica (Portaria CBRN n° 01/2015). O êxito na restauração da área foi documentado no SARE (Sistema de Apoio à Restauração Ecológica), que integra o Sigam (Sistema Integrado de Gestão Ambiental), da Semil.

A entrega do Prêmio SP Carbono Zero à Ecourbis foi realizada em uma cerimônia realizada em 29 de setembro, que contou com a presença do Diretor-Presidente da Concessionária, Ervino Nitz Filho; da Superintendente de Meio Ambiente, Indiara Cardoso Guasti; e da Engenheira Ambiental Denise Mitsue Balllaben Minato, que acompanhou de perto todas as etapas do trabalho. Na ocasião, eles destacaram o papel da concessionária na implementação de soluções sustentáveis.

Desde 2009, foram produzidas no Viveiro EcoÍris mais de 360 mil mudas de espécies nativa da Mata Atlântica. Elas são empregadas em projetos de compensação ambiental desenvolvidos pela Ecourbis e em ações de educação e conscientização ambiental.



Fonte: Jornal Zona Sul

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